Viagem ao Rio Grande do Sul

De 29/12/2017 à 20/01/2018

Prefácio

Como sempre, faço um diário de bordo descrevendo tudo o que aconteceu na viagem e isto facilita as contas e a descrição do passeio que este ano superou todos os outros pois passamos por mais cidades e Campings o que tornou a experiência mais emocionante e divertida.

RESUMO

Veículo: Pajero TR4

Equipamento: Trailer Apolo Family completo (4 metros)

Total de Km Rodados: 3.837

Campings: Recanto dos Pinheiros – Camping do SESI – Guaritas – Rota 98

	2014/15 (Floripa/SC)	2015/16    (Floripa/SC)	2017/18 (RS)	Resultado*
Pedágio – Ida	R$ 108,40	R$ 148,40	R$ 222,60	+ 50%
Pedágio passeios			R$ 47,20
Pedágio – Volta	R$ 131,60	R$ 158,60	R$162,40	+ 2,3%
Combustível – Ida	166,36 L	148,68 L	217,77 L	+ 46,4%
Combustível – Passeios	41 L	122 L	162,60 L	+ 33,2%
Combustível – Volta	165,50 L	140,92 L	155 L	+ 9,9%
Total combustível	R$ 1.293,15	R$ 1.453,44	R$ 2.275,25	+ 56,5%
Pernoite em posto + alimentação	R$ 157,00	R$ 413,60	R$ 657,50	+ 58,9%
Tempo de viagem – Ida	6h48 + 12h25	12h15 + 6h22	15h05 + 7h58
Tempo de viagem – Volta	12h19 + 9h15 TOTAL = 40h47	12h44 + 4h38 TOTAL = 36h59	11h42 + 4h05 TOTAL=38h30	+ 4% Geral
Diárias no camping	R$ 900,00	R$ 1.900,00	R$ 2.130,00	+ 12,1%
TOTAL	R$ 2.590,15	R$ 4.222,72	R$ 5.494,95	+ 30,1%

*O resultado está comparando 2015/16 com 2017/18.

Consumo – A Pajero  este ano fez o mínimo de 4,2 Km/L e o máximo de 7,7 Km/L na estrada (puxando o trailer) e novamente me surpreendi com o consumo na cidade/passeios (sem o trailer) chegando a fazer 10,5 Km/L. Gasolina mais cara R$ 4,73 em São Paulo e outra surpresa na mais barata R$ 3,39 em SC em posto Shell. O Ethanol novamente não deu… pois estava em torno de 2,90 a 3,10.

Pedágio –  O custo na ida e volta é mais caro pois pago o dobro do valor do carro por estar rebocando o trailer.

Pernoites em postos – Por já estar acostumado com os preços na rodovia, procurei gastar menos na viagem de ida e volta mas como fiz muitos passeios entre as cidade, sempre parava nos “butequinhos” da beira da estrada para apreciar as guloseimas locais e neste caso eu acabei gastando um pouco mais porém com muito mais qualidade, pois não foi aquela “comida enlatada” dos postos GRAAL.

Paradinhas – Como o trajeto foi diferente e mas longo fizemos 6 paradas na ida e 4 paradas na volta – Total 10 “paradinhas para fazer xixi… ou outra coisa”.

Tempo de viagem – Comparando com a viagem anterior (1.100 Km Ida), este ano eu “rodei”  200 Km a mais na ida e no total (incluindo os passeios) andei 3.837 Km dos quais aproximadamente 1.200 Km foram os passeios. Considerando o aumento do percurso, e tecnicamente o mesmo tempo de viagem, acho que este ano eu consegui uma média de viagem melhor que o ano anterior. Quanto ao caminho, novamente escolhi ir pela BR116 pois a velocidade média é maior e sempre constante (70/80Km/h) reduzindo o cansaço na direção. Inclusive na ida passei pelo novo trecho da BR116 na Serra do Cafezal que está “um verdadeiro tapete”, perfeito para quem tem reboque, porém na volta, o asfalto no mesmo trecho (estrada antiga) estava horrível.

De maneira geral eu conheci mais campings e locais turísticos que da última viagem, percorri uma distância maior pois entrei no RS, Realizei mais passeios por cidades vizinhas e gastei 30,1% a mais nesta viagem.

 

Dentre as cidades e passeios realizados destacam-se:

Cidades visitadas: Flores da Cunha, Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, Gramado, Canela, Nova Petrópolis, Torres, Laguna, Barra Velha, Balneário Camboriú, São Francisco do Sul, Blumenau.

Vinícolas: Salvador, Luiz Argenta e Jolimont

Passeios:  Clô Restaurante, Bar Gelado e Mundo Gelado do Capitão, Cascata do Caracol, Parque Florybal, Parque da Ferradura, Canions, Mundo do Chocolate, Museu Nacional do Mar, Restaurante Portela (São Chico), Parque Nacional Acaraí, Vila Germânica.

 

Este foi o roteiro da viagem

 

Abaixo coloquei algumas fotos dos locais visitados. Não são muitas mas dá pra ter uma ideia da viagem.

Piscina coberta e aquecida no Recanto dos Pinheiros. De todos os campings, este é o que oferece mais infraestrutura, porém é o mais caro e cobra o equipamento (trailer). Outro detalhe é o acesso interno do camping pois ele fica em região de montanha e o deslocamento interno nas vias é bem complicado. Tanto que precisei da ajuda do “tratorzinho” do camping para sair de lá pois a pajero não deu conta de tirar o trailer do local que havia parado.

A noite a piscina funciona até as 22h com restaurante e bar.

 

Os vinhedos desta região são de tirar o fôlego.

 

 

Vinícola Luiz Argenta

 

Clô Restaurante. Fica nas dependências da Vinícola Luiz Argenta e só atende com reserva. A Gabi adorou o prato infantil mas o Lucas… O bichinho ainda só tá comendo batata frita, arroz e caldo de feijão (Que não adianta nem pedir pois o restaurante não serve)

 

Camping do SESI em Canela. Infraestrutura ótima, tudo muito bem cuidado, com segurança e uma paisagem exuberante.

 

 

Catedral de pedra de Canela. Nesta época tem um show de luzes na Catedral à noite, vale a pena conferir.

 

Por onde se olha as hortências dão um show a parte.

 

 

Bar Gelado (Canela). Se desse eu moraria lá dentro, -18º, simplesmente fantástico.

A Gabi morrendo de frio na mesa de gelo e eu suando…

 

Cascata do Caracol. Vale a pena fazer o passeio no bondinho.

 

Camping Cabanas Guaritas em Torres. Basicamente é um estacionamento gramado. Tem ponto de água e luz e você recebe um controle do portão quando chega. O ponto forte é a localização (Próximo a praia, ponte pênsil que dá acesso a Santa Catarina, mercados, farmácias, restaurantes, etc.

 

Falésias de Torres. Um passeio muito divertido em uma paisagem deslumbrante.

 

Este ano voltamos a São Francisco do Sul e almoçamos no mesmo restaurante (Portela) que comemos em 2013 quando viemos à Joinville para acertar os detalhes da compra do nosso Trailer. O Coquetel de Camarão é Muuuuuito bom, não dá pra descrever. Os camarões tem a espessura de uma banana e acompanham salmão, linguado, arroz temperado com frutos do mar, fritas, pirão e frutas em calda.

 

 

Como fiquei mal acostumado com a degustação de diversos vinhos no RS, assim que chegamos à praia resolvi fazer minha degustação de cervejas…

Camping Rota 89. Excelente infraestrutura em frente à praia em Barra Velha. Tem piscina, banheiros super limpos, módulos individuais para trailer, motorhome e barracas. Tem água e a luz é cobrada separadamente com relógio individual (Acho ótimo para evitar desperdícios). Possui apenas um ponto para descarte de detritos mas o administrador já está providenciando mais pontos.

O local é super agradável, tranquilo, sem barulho, possui bar na piscina e mercadinho e o atendimento é perfeito. Recomendo a todos.

 

Vou ficando por aqui…

Até a próxima.

Manutenção preventiva para a próxima viagem

Realizar a manutenção regular do veículo ou mesmo a manutenção preventiva antes de uma viagem é item fundamental para quem tem carro de passeio porém, quem possui um RV a coisa já muda de figura… principalmente se você mora no interior do estado e não tem acesso a peças, serviços e demais itens de série do seu RV.

Neste post vou contar um pouco da saga que está sendo realizar a manutenção preventiva em meu trailer para a viagem que sempre programo para o final do ano.

Meu trailer é um Apolo Family de 4 metros ano 2014.

 

 

Então vamos ao que interessa…

Como o trailer já tem 3 anos, fiz um check-list para lembrar de todos os itens de manutenção que achei interessante realizar ou que fui notando que seria necessário realizar com o tempo:

• Substituição da hidráulica
• Instalar nova Bomba d´água
• Instalar as fitas LED (sinalização traseira e iluminação nos armários
• Solucionar problemas com infiltração
• Manta/fita asfáltica para impermeabilizar entrada de água pelo piso da frente (por baixo)
• Disjuntor Bipolo interno para desligar alimentação externa
• Prateleiras (em cima da TV e pia)
• Arrumar suporte da caixa dágua
• Instalar Tomada externa
• Cortar parafuso do Toldo e costurar/colar velcro
• Adaptador e mangueiras para saída de água servida
• Arrumar borracha/contorno da porta
• Adesivar e colar faixas reflexivas
• REVISÃO MECÂNICA – Freio inercial e sapatas – Suspensão

 

Hidráulica

A primeira coisa que fiz foi substituir todas as mangueiras flexíveis por canos de PVC de 1″. As mangueiras estavam ressecadas e apresentando pontos de vazamento.

Não tem nada pior do que você parar em um camping ou posto para pernoitar, ligar sua mangueira de água servida para descarte no local adequado e perceber que a sua “água suja” está se espalhando por todo lado.

 

Os canos de PVC, embora pareçam rígidos tem uma certa “maleabilidade” o que permite que se ajustem as possíveis “torções” que o chassi/piso/paredes possam sofrer nas viagens. Os pontos de fixação não prendem totalmente os canos ao trailer permitindo assim que eles se “movimentem” se necessário. Já fiz duas viagens curtas (200 Km) e não detectei nenhum problema.

 

 

Ainda na questão hidráulica, depois de minha última viagem para Floripa, onde minha bomba d´água parou por conta do pressostato, comecei a pensar em soluções pois felizmente eu consegui encontrar e substituir o pressostato para que a bomba d´água voltasse a funcionar. Pensei em comprar todasas peças de reposição da bomba e levar comigo para manutenção, mas e se o motor queimar? Então deveria ter um motor avulso a bomba para substituição? Em termos de custo benefício resolvi instalar duas bombas completas que deveriam ser acionadas individualmente mas aí esbarrei em outro problema: Registros que deveriam ser abertos e fechados quando as bombas fossem alternadas…

Como sou professor de informática e também trabalho com robótica e automação, tenho facilidade em solucionar problemas que envolvam a pura e simples lógica matemática e também conheço bastante materiais, relês e válvulas eletro-eletrônicas, o que facilitou bastante a solução final deste problema.

Inicialmente pensei em utilizar válvulas solenóides que seriam acionadas eletronicamente quando as bombas fossem ligadas/desligadas mas estas válvulas além de consumir a energia das baterias ainda podem aquecer e apresentar pequenas variações em suas bobinas o que ocasionaria acionamentos não desejados.

Solução: Acionamento mecânico com válvulas de retenção/refluxo.

Este vídeo ilustra o “esquema” de montagem com as válvulas

Notem que também instalei as duas bombas sobre uma chapa de metal que foi fixada (por baixo) no piso do trailer. Após a solução “mecânica” de ligação das bombas passei então para a solução elétrica. Precisava ligar as bombas individualmente mas não queria colocar dois botões, um para cada bomba pois como tenho duas crianças pequenas, elas poderiam acionar os dois botões ao mesmo tempo e eu nem calculei o que poderia acontecer.

Neste caso optei por um interruptor paralelo que possui um “pino” comum e dois terminais que podem ser acionados individualmente, além de possuir uma posição “desligado”. Além disso, gostaria de saber quando cada uma das bombas estava sendo acionada e então fiz um esquema elétrico para acender LED´s indicadores.

Este vídeo mostra o acionamento das bombas de forma individual e o LED indicador.

Neste outro vídeo fiz os testes do acionamento.

Infiltração

Descobri, após notar manchas dentro do trailer que a chapa de fibra havia rachado na parte traseira. Parece que a fibra encolheu ou a madeira, quando úmida inchou e expandiu, criando um trinco entre a fibra e o acabamento de alumínio. O que fiz foi remover o perfil de alumínio, “lambuzar” de cola PU o espaço com umidade e recolocar o perfil.

  

Assim que retirei o perfil de alumínio aproveitei para embutir um par de fio 12 Volts para ligar um Break Light caseiro.

 

Lanternas traseiras

Após várias manutenções nas lanternas do trailer (as lâmpadas queimavam pois entrava água dentro da carcaça da lanterna) resolvi substituir por lanternas LED. A princício ficou visualmente melhor que as antigas lanternas mas achei que a luz do freio estava “fraca” demais e não sinalizaria corretamente quando estivesse frenando.

Com a manutenção dos pontos de vazamento, aproveitei para “passar” um par de fios e criar um Break Light com fitas LED na traseira do trailer.

 

 

 

 

 

 

Ficou tão bom que já comprei mais fitas LED na cor amarelo âmbar e vou complementar os sinalizadores (setas) direita e esquerda.

 

Veja o funcionamento

Rejunte do banheiro e clarabóias

Percebi que o rejunte dos cantos do banheiro estavam “descolando” podendo causar pontos de infiltração no trailer. Então removi todo rejunte e re-apliquei novamente.

 

 

Aproveitei para remover as clarabóias para limpeza e descobri que também havia umidade na madeira que circunda o plástico da clarabóia. Aproveitei que já estava com a cola PU na mão e impermeabilizei as bordas da clarabóia.

 

Agora não tem como entrar água no madeiramento pelas clarabóias.

 

 

 

Tomada externa

Sempre que estou na varanda/toldo do trailer e preciso ligar a panela de arroz ou qualquer outro item elétrico eu tenho que “abrir” minha cozinha externa ou mesmo ligar uma extensão e isso me incomodava muito. Então instalei uma tomada externa próximo a cozinha.

 

 

 

 

 

Viajar com a caixa d´água cheia ou vazia ?

Já encontrei vários posts dizendo que não é bom viajar com a caixa d´água cheia, outros dizendo que isto ajuda na estabilidade, uma vez que a caixa d´água fica em baixo do chassi e isto ajuda como lastro. Enfim, este post não tem a intenção de esgotar o assunto, apenas fornecer mais um ponto de vista sobre este assunto e deixar cada um decidir de acordo com suas necessidades.

Eu particularmente gosto de segurança, e falo não só da segurança em rebocar mas também da segurança/autonomia que meu equipamento pode me proporcionar e por este motivo já fiz vários testes de viagens curtas com a caixa d´água cheia e vazia. Não sei se fiquei propenso a acreditar que com a caixa d´água cheia o trailer “balançou menos” devido ao lastro mas quando viajei com a caixa vazia me pareceu que o trailer balançava muito mais então optei por viajar sempre com a caixa cheia.

Outro ponto a se considerar é o “peso da água” quando se está rebocando, pois isto influencia diretamente o rendimento e consumo do veículo tracionador. Como minha caixa d´água é de apenas 150L, sem utilizar nenhuma fórmula maluca eu considero que a caixa cheia pesa 150Kg e isto não alterou muito o consumo em meus testes, na verdade, considerando uma margem de erro de +- 3% o consumo não foi alterado.

Neste caso, a caixa cheia me dá autonomia no equipamento, pois eu posso pernoitar em qualquer lugar (mesmo que o local não tenha água) e ainda assim não comprometo a estabilidade nem o consumo do veículo tracionador, PORÉM…

Veja o que eu percebi quando fui fazer uma manutenção de rotina em meu trailer:

As “cintas” de sustentação da caixa d´água entortaram com o peso da água.

Ambas as cintas entortaram causando uma “barriga” enorme no tanque.

Não sei como o tanque não rachou/estourou devido ao peso e este “calombo” que se formou.

O que fiz foi retirar as duas cintas, que eram individuais, e fazer um suporte único em forma de “H” para evitar que a “barriga” criada na caixa se rompesse.

O suporte foi confeccionado em ferro cantoneira de 30mm. Após o preparo com fundo anticorrosivo pintei de preto fosco.

Por fim,colei tiras de EVA com 5mm de espessura para evitar que a caixa d´água fique “esfregando” e corte nas arestas do metal.

Serviço concluído e modéstia a parte, ficou muito bom, sem nenhuma “barriguinha”.

Agora estou mais confiante em viajar com a caixa cheia.

Outra coisa que percebi, e foi muito bom que isto aconteceu antes de qualquer viajem, é que o macaco do meu carro não dá conta de levantar o trailer. Ainda bem que nunca furou um pneu em minhas viagens pois eu não conseguiria realizar a troca na beira da estrada sem ajuda. Só para esclarecer, tenho um Pajero 2014 e o macaco é dimensionado para o peso do carro (1430Kg), porém não deu conta de levantar o trailer, que da última vez que pesei ele totalmente carregado para viagem ele estava com 1550Kg.

O que eu fiz foi comprar um macaco tipo jacaré para duas toneladas. Foi fantástico, sem nenhum esforço eu levantei o equipamento e mais, o macaco ficou dois dias “segurando” o trailer enquanto eu providenciava a solda do suporta da caixa d´água.

Depois desta experiência eu já providenciei alguns calços de madeira e o macaco servirá também para nivelar o trailer quando o terreno for muito irregular.

Meu próximo passo agora é instalar a escadinha da porta de entrada. O degrau já está pronto, só falta engembrar o sistema de fixação.

E é isso, mais um dia duro de trabalho delicioso em meu equipamento. E como ninguém é de ferro…

Uma cervejinha “Bock” com queijo para arrematar.

E ainda deu tempo de praticar um pouco de Slack Line…

Por enquanto é só isso, assim que o projeto da escadinha estiver pronto eu posto aqui.

Natal e Reveilon em Florianópolis 2015/2016

De 18/12/2015 à 09/01/2016

Prefácio

Neste post vou relatar a viagem que fiz com a família (de novo) para Floripa. Como relatei no ano passado, faço um diário de bordo descrevendo tudo o que aconteceu na viagem e isto facilita as contas e a descrição da viagem. Elaborei uma tabela para comparar as duas viagens, a de 2014/15 e a viagem deste ano 2015/16.

RESUMO

Veículo: Pajero TR4

Equipamento: Trailer Apolo Family completo (4 metros)

 

xxx	2014/15	2015/16	Resultado
Pedágio – Ida	R$ 108,40	R$ 148,40	+ 36,9%
Pedágio – Volta	R$ 131,60	R$ 158,60	+ 20,5%
Combustível – Ida	166,36 L	148,68	– 10,6%
Combustível – Ilha	41 L	122 L	+ 197,5%
Combustível – Volta	165,50 L	140,92 L	– 14,8%
Total combustível	R$ 1.293,15	R$ 1453,44	+ 12,4%
Pernoite em posto + alimentação	R$ 157,00	R$ 413,60	+ 163%
Tempo de viagem – Ida	6h48 + 12h25	12h15 + 6h22
Tempo de viagem – Volta	12h19 + 9h15 TOTAL = 40h47	12h44 + 4h38 TOTAL = 36h59	– 11,7% Geral
Diárias no camping	10 x R$ 90,00	19 x R$ 100,00	+ 90%
TOTAL	R$ 2.590,15	R$ 4.222,72	+ 63%

Consumo – A Pajero  me surpreendeu este ano pois fez o mínimo de 6,5 Km/L e o máximo de 7,1 Km/L na estrada (puxando o trailer) mas o mais incrível foi na cidade chegando a fazer 11,8 Km/L. Achei que tinha feito a conta errada mas nas abastecidas seguintes a média se manteve. Não sei o que aconteceu, se o combustível é melhor ou a altitude ?????). Gasolina mais cara R$ 3,76 em São Paulo e mais barata R$ 3,29 em SC. O Ethanol… esquece pois a média é 2,90 chegando a 3,05 em alguns postos.

Pedágio –  Lembrando que pago o dobro do valor nos pedágios pois meu trailer tem dois eixos.

Pernoites em postos – Este ano eu gastei muito mais nas paradinhas pois fiz mais paradas (principalmente na volta) e os postos estão cobrando um absurdo pelos alimentos.

Paradinhas – 2 paradas na ida e 7 paradas na volta – Total 9 “paradinhas para fazer xixi… ou outra coisa”.

Tempo de viagem – O ano passado saímos de casa as 13h32 e este ano saímos 6h41 na ida. Este ano devido a virose que pegamos, saímos do Camping as 5h52. Reduzimos o tempo de viagem pois o ano passado fui por Ourinhos e este ano fui pela Régis. Achei muito melhor pois a velocidade é mais constante e pista é melhor.

De maneira geral eu fiquei praticamente o dobro do tempo e gastei apenas 63% a mais na viagem. Isto contando com uma viagem ao Beto Carrero e uma viagem a Garopaba.

 

Dia 18/12/2015 – Sábado.

Túnel no Rodoanel. No final do túnel… não havia luz… havia 1 hora de congestionamento.

 

Muita chuva na viagem… mas como dizem… “è melhor um dia de chuva na praia do que um dia de sol no serviço…

Dia 19/12/2015

Chegada na praia do Santinho. E como sempre o almoço é no restaurante “Beira D´água”.

 

Um brinde à viagem sem contratempos e muito camarão.

Chegando no trailer o primeiro problema… A bomba d´água parou de funcionar… precisei desmontar toda a bomba e descobri que o problema era no relê. Na segunda, dia 21/12, depois de uma noite sem água e uma rápida visita ao centro de Floripa, encontrei o relê e precisei de uma cervejinha pra me ajudar a aliviar o estress e a trocar o relê.

 

Depois do almoço… passeio no morro das aranhas…

Observação do mar…

A Gabi e o Lucas se divertiram com as pinturas rupestres…

Uma paradinha na caverna da pedra…

A Gabi encontrou vários “filhotes de água viva” e como sempre quis levar para o trailer…

Dia 22/12/2015.

Estas são algumas casas que estamos vendo pra comprar em Jurerê Internacional…

… o problema é que eles não aceitam pagamento à vista… só transferência bancária e como eu não posso efetuar transações bancárias eu não pude fechar o negócio.

Igreja de Santo Antônio de Lisboa.

Presépio na praça em frente à Igreja.

A Érica ficou encantada com este cachorro… É cachorro sim, isto no meio das pernas é um saco…

 

Um brinde no mercado municipal de Floripa…

E pra variar… camarão no almoço… que este ano está R$ 22,00 o kilo.

Mostra de arte, Elefantes de Floripa… coisa linda. Existem vários elefantes espalhados por toda a cidade.

Na janta, mais camarão.

 

Dia 23/12/2015. Praia

Gabi e seu castelo de areia.

Dunas na praia do Santinho…

Eu e a patroa no maior dos love…

E mais camarão na janta…

Desta vez eu registrei o “pitoco” estacionado e todo aparelhado…

A vista é maravilhosa…

 

O Camping ainda está vazio mas para o Natal e Ano Novo …

As crianças se divertindo na internet…

… e a Érica se divertindo lavando roupa…

… brincadeira… ela adorou a água Perrier que eu comprei pra ela… só eu que não gostei muito… R$ 6,80 cada garrafinha… mas eu falei que é pra passar atrás da orelha como se fosse perfume…

Eu e o lucas em altos papos de trailer após um dia estressante de praia e camarão…

Até agora é isso… Todo final de tarde é este marasmo… vou pro mirante e fico vendo a praia, depois tomo umas cervejinhas e vou jantar… camarão é claro…

Bom natal a todos… Domingo escrevo mais…

 

Dia 24/12/2015 – NATAL

E um delicioso Bobó de camarão. A Gabi falo que é Bibó de Camarão.

No dia 25 fomos ao trapiche do Rio Vermelho.

Depois paramos na Lagoa da Conceição para curtir o visual e comer uns camarões… Só não esperávamos esta carona… uma perereca dentro do guarda sol.

Este é o Deck no final da lagoa, onde fica o restaurante do Chef Fedoca.

Dia 26/12/2015 – Café da manhã reforçado.

Ovos mexidos com bacon… douradinho, tenro e suculento…

E depois… muita praia…

Julia Robert´s e sua água Perrier de sete conto a garrafa…

Foi a primeira PRAIA da “temporada” mas já valeu a viagem…

Principalmente porque encontrei um atacadão e comprei Heineken, Budweiser e Bohemia por R$ 1,89 e na praia a mesma garrafinha vale R$ 6,00…

Agora vai… não sei pra onde, mas vai…

 

Dia 27/12/2015 – Visita ao sul da Ilha.

Paramos na trilha ecológica do Rio Vermelho.

A trilha é feita com um guia que explica tudo sobre a ilha e os animais do zoológico que eles mantém por lá…

 

Saindo da trilha passamos no Projeto Tamar e a Gabi viu que eles colaram na tampa das caixas de figuras o desenho que ela e o lucas pintaram o ano passado quando visitamos o projeto.

Esta é a Gabiruga…

E este o Lucaruga.

Uma bela refeição na lagoa…

 

E depois descemos até o extremo sul (lado oeste) da ilha até Caieira da Barra do Sul.

A noite resolvi fazer um churrasquinho… com camarão é claro…

 

E por hoje é isso… até dia 31 eu posto mais novidades…

 

 

Dia 29/12/2015

O Camping começou a encher…

 

Dia 29/12/2015 – Fomos conhecer o Camping Lagoa Mar em Garopaba que fica a 60Km de Floripa.

Como gosto de aventura programei no GPS o caminho por uma estrada de terra… A Érica surtou quando viu a ribanceiraa que entramos… as crianças adoraram mas quando cheguei nas dunas…

Presente divino…

 

Só é possível chegar pelo caminho que fiz… Mesmo sem querer eu acerto… ás vezes.

 

A paisagem é maravilhosa…

Na volta passamos na praia do sonho que fica no continente. De lá é possível ver o sul da ilha de Floripa.

A Érica estava louca de vontade de chegar no trailer para lavar roupa… que mulher prendada… acho que vou comprar outra garrafinha de água pra ela…

 

Final de tarde e eu com uma ENORME dúvida… Não sei se abro uma Heineken, uma Budweiser, uma Stela Artois ou uma Corona…

Na dúvida abri uma Coronita com limão…

Até fechei os olhos na hora de beber pra não ficar com peso na consciência por ter feito uma escolha errada…

 

Dia 30/12/2015 – Praia

 

As crianças pareciam as tartaruguinhas do projeto TAMAR quando saem da areia.

 

Tempo de chuva na praia…

Foda-se… vou tomar mais uma cerveja…

 

A Gabi se escondendo da chuva… e a noite…

Churrasco de picanha e camarão… será que quando eu voltar eu acostumo com arroz, feijão, chuchú e cerveja cristal???

 

Por hoje é só… vou voltar àquela vidinha de sempre… praia, cerveja boa, e no fim da tarde churrasco (com camarão é claro)…

Um ótimo dia a todos e bom final de ano…

 

Dia 31/12/2015 – Família

Todos preparados para a queima de fogos na praia.

Dia 01/01/2016 – Pra vaiar… praia

Este é o Luiz, o novo amigo da Gabi e do Lucas.

A Gabi com “peitinhos” de areia…

E o Papai com barrigão de areia… nem precisou de muita areia… a barriga ajudou bastante.

Esta foto é pra justificar aquela frase famosa… “Só a cabecinha…”

Dia 02/01/2016 – Aniversários: Gabi, Papai e aniversário de casamento. Fomos pra onde? Beto Carrero.

     

É Gabi, ha 9 anos atrás a cegonha trouxe você…

 

 

A chuva atrapalhou um pouco mas como eu sempre digo: “É melhor um dia de chuva nas férias que um dia de sol no trabalho”.

A Gabi matou a vontade de ver Girafas. Ere o único bicho que ela queria ver e não conseguiu… até agora…

Até eu consegui ir na montanha russa. DEMAIS…

E só pra variar um pouco… churrasco na janta… com direito a filé ao alho e camarão é claro.

Dia 04/01/2016 – Ganhamos um almoço no Costão do Santinho ( Incluindo bebidas alcoólicas… que perigo…)

 

O almoço foi tranquilo e ainda bem que não tive que pagar… a conta ficou em R$ 282,60…

Depois do almoço fomos até a Praia da Joaquina

Minha Julia Robert´s na praia da Joaquina

E um Leão marinho que estava de passagem por lá…

 

Dia 05/01/2016 – Pântano Sul

A estrada é simplesmente fantástica. Este é um dos lugares que mais gosto em Floripa.

Almoçamos no Bar do Arantes.

A vista da baía e do sol entre as nuvens não tem palavras que consiga descrever…

Pra variar pedimos camarão…

E deixamos nossos recados também.

 

Dia 06/01/2016 – Fomos à praia de canasvieiras…

A água estava muito quente…. e cheira de E.coli

Dia 07/01/2016 – Começaram os contratempos..

A Érica vomitou a noite toda. A gabi amanheceu vomitando. Fomos parar na UPA. Mais de 500 pessoas com virose. A Gabi, por ser criança foi atendida logo mas teve que internar para tomar soro.

Diante da situação, adiantamos nosso retorno para o dia 08/01.

Dia 08/01/2016 – SOCORRO

O lucas acordou as 3h da manhã vomitando e eu, a partir das 4h diarréia. Literalmente o final da viagem foi pra MERDA.

A saída prevista para as 7h foi adiantada para as 5h da manhã.

Fui direto de Floripa até a Rodovia dos Bandeirantes… Quando digo direto vocês imaginem parando, cagando e vomitando direto…

Paramos no posto Lago Azul, na Bandeirantes e estacionei o trailer ao lado da capela… Foi por Deus que cheguei até aqui…

Dia 10/01/2016 – Estamos em casa sãos e salvos…

E pra variar fiz um churrasquinho com amburguer de linguiça, carne temperada e … CAMARÃO é claro…

Bem, este foi um resumão desta viagem. Se alguém quiser mais detalhes é só entrar em contato.

Até a próxima.

Campestre Clube Monte Alto

Bancários Campestre Clube – Monte Alto

Avenida Airton Senna da Silva, 1300
Monte Alto/SP CEP: 15910-000
Coordenadas: -21.284763, -48.489195
Área total: aproximadamente 16 alqueires
Represa: aproximadamente 4 alqueires
Site: http://campestreclubema.com.br/

Este post não tem a intenção de qualificar nem tampouco esgotar o assunto sobre o Clube de Campo Campestre Monte Alto. Sou sócio ha mais de 30 anos e escrevo apenas para relatar meu ponto de vista quanto a infraestrutura do Clube em relação ao campismo. Coloco abaixo uma imagem aérea do Google a fim de identificar as áreas descritas neste post.

NOVO: Vídeo aéreo do Clube.

O clube está localizado ao Sul da Cidade de Monte Alto e possui uma grande represa que é utilizada para pesca e prática de esportes nauticos como vela, esqui, caiaque, etc. Infelizmente não é mais permitido se banhar na represa devido a alguns acidentes ocorridos no passado, porém o clube conta com outras atrações aquáticas e esportivas que suprem perfeitamente esta “necessidade de água”.

(1) – A famosa “DUCHA”

Conhecida pelos associados como DUCHA, a infraestrutura criada no aterro/vazante da represa oferece aos banhistas várias opções de lazer.  A “cachoeira” e a “ducha de massagem” estão localizadas abaixo da barragem e aproveitam o desnível e queda natural da água para propiciar um ambiente agradável para toda família.

Tanto a cachoeira como a ducha possuem uma área pavimentada oferecendo conforto aos banhistas.

Este simples, mas funcional complexo aquático é alimentado por uma pequena comporta e registros que quando abertos totalmente formam um espelho d´água de 30cm de profundidade, ideal para a criançada brincar enquanto os pais se refrescam ou descansam em vários bancos de cimento que rodeiam o local.

O “aterro do vazante” é todo gramado e protegido naturalmente por bambus que propiciam ampla área sombreada no período da tarde.

Caminhando sobre o aterro é possível visualizar toda a represa e algumas áreas do clube.

A represa tem suas águas limpas e calmas e oferece alguns pontos de pesca e um pequeno desembarcadouro para os esportes náuticos.

Ainda no complexo aquático conhecido como “DUCHA”, existe a “escada da vazante”, onde não é permitido o acesso dos banhistas mas…

…ao lado, existe o famoso “Toboágua”, que também aproveita o desnível natural do terreno e a água do vazante para criar mais uma refrescante atração.

O toboágua tem aproximadamente 60 metros de extensão e NÃO É RECOMENDADO PARA CRIANCAS pois o tanque ao final do toboágua é profundo e o volume e força da água criam “turbilhões” que podem “puxar” os pequeninos para o fundo.

(2) – Quiosques da Ducha

Próximo a estas atrações, na área do “vazante” existem 18 quiosques.

Estes quiosques contam com pia, churrasqueira e uma mesa grande ao centro. Também possui bocal para lâmpada (você deve levar sua lâmpada 110V) e conta com tomadas 110V.

Infelizmente não é permitido acampar nesta área.

Acima da área destes quiosques o Clube criou uma pista de motocross (3) onde o associado, após se cadastrar, pode utilizar aos finais de semana desde que atenda as regras e horários permitidos.

(4) – Área de Camping

Agora vamos ao que interessa. O Clube possui duas grandes áreas para acampamento. Uma delas está localizada na parte mais alta do Clube e conta com 22 quiosques com churrasqueira, pia, bocal para lâmpada (o campista deve levar sua própria lâmpada 110V) e possui duas tomadas 110V cada quiosque. Em alguns pontos, após solicitar ao pessoal do clube, foram instaladas tomadas 220V.

O camping  funciona de quinta à domingo mas é permitido ficar por períodos maiores desde que se faça o devido cadastro com antecedência. A permanência máxima na área de camping é de 7 dias corridos. Após este período, para continuar acampando, o “campista” deve se recadastrar na portaria e informar o novo período de acampamento e recolher as taxas (quando houver).

O associado não paga nada para acampar mas há uma taxa de utilização de energia elétrica caso sejam utilizados equipamentos elétricos “pesados” (Panelas, fornos, geladeiras, freezer, ar-condicionado, etc)

Olha o meu brinquedinho aí 🙂

A área de camping  não foi planejada para receber trailers ou motor homes grandes pois as ruas de acesso são estreitas e dificultam as manobras de equipamentos grandes. Os quiosques, embora possuam uma boa distância entre eles, tem pouca “profundidade” na lateral (6 metros) o que dificulta o estacionamento de veículos maiores sem que estes avancem sobre a rua. Pra ter uma noção, meu trailer tem 4 metros.

Após consentimento do Clube, adaptei uma “mangueira” de 75mm próximo a este quiosque, onde sempre fico, que me permite descarregar meu “holding tank”. Nesta mesma área de camping existe mais um local onde é possível descarregar o “holdinh tank”.

Esta área de camping possui um pequeno parquinho infantil todo alambrado e banheiros masculino e feminino.

Também possui uma área ao lado dos banheiros onde é permitido acampar. Esta área é plana e tem aproximadamente 10 x 200 metros e é perfeita para trailers e motor homes mas infelizmente o acesso a ela é por uma rua muito estreita com elevado aclive e com uma curva de 90º que impossibilita a manobra/passagem de veículos grandes. Uma pena.

(5) – Área de Camping do “João Bolão”

Esta área de camping fica logo abaixo da primeira e possui muita sombra. É ideal para barracas.

Possui uma cobertura contínua que abriga 11 “módulos” com churrasqueira, pia, bocal para lâmpada e tomadas 110V.

Bem no início destes quiosques há um local para descarregar o holding-tank. Geralmente é aqui que eu fico.

Desta vez eu me superei… parei totalmente paralelo e bem pertinho dos quiosques.

O local possui ótima sombra mas a quantidade e proximidade das árvores e a inclinação/desnível do terreno dificultam a utilização por trailers e motor-homes. Eu já fiquei nesta área com meu equipamento mas foi complicado realizar as manobras e o nivelamento também foi muito desgastante. Para equipamentos pequenos como o meu (4 metros) ainda vale a pena pela sombra.

(6) – Área do pesqueiro

Esta área é direcionada a pesca mas também é permitido o acampamento desde que respeitadas as regras.

A área é coberta e possui churrasqueiras,  pias e tomadas 110V. Em alguns pontos há também tomadas 220V.

Já fiquei aqui diversas vezes e o local é muito tranquilo durante a semana.

O local possui muita sombra e bancos para o conforto dos pescadores.

Neste local não há taxas para pescar mas há regras quanto ao tamanho e tipo dos peixes que podem ser pescados.

Eu já peguei até uma Corvina neste local mas na represa também tem Matrinxã, Pacu, Tambaqui, Tilápia, Dourados entre outros peixes.

Nesta área de pesca também existe uma cobertura contínua de aproximadamente 80 metros que oferece um excelente local para a pesca. Tem bocal para lâmpadas, tomadas, banco e suporte para varas e é ideal para a pesca noturna.

O Clube é muito bem sinalizado e as regras de uso e convivência são informadas aos visitantes logo na entrada.

(7) – Pesque Pague

O clube possui um pesque-pague com diversos tipos de peixe. O associado paga uma pequena taxa para utilizar o local e desde que utilize anzóis apropriados é permitido soltar o peixe (pesca esportiva) ou levar os peixes para casa pagando por quilo.

O local é gramado e a represa é rodeada por bancos de cimento. Também há um pequeno bar para “matar a sede” dos pescadores.

(8) – Bar do BOCHA

Próximo ao pesque pague existe o bar/lanchonete conhecido como “Bocha”.

Neste local o clube realiza vários “eventos gourmet” como a queima do alho, costelão (toda sexta-feira), Roda de Viola, etc.

O local é amplo e comporta mais de 900 pessoas.

Este local também faz porções, lanches, salgados e aperitivos.

Aqui se encontram diversas mesas de jogos e duas canchas profissionais de bocha.

(9) – Quadras

O Clube conta com uma quadra de areia…

… uma quadra poliesportiva…

… duas quadras de tênis profissional (de saibro) …

… “meio campo” ou 21 para basquete e “paredão” para tênis …

… nesta área também há um quiosque para confraternizações e o clube está construindo mais duas quadras (provavelmente de tênis).

(10) – Mini-Campo e campo

Ainda falando em esportes, o clube também mantem dois mini-campos de futebol. Um deles já é iluminado e o outro está “sendo iluminado” este mês (novembro de 2015).

Próximo a portaria do clube há um campo de futebol oficial …

… com área para descanso e churrasco.

(11) – Parque Infantil

O parquinho central é o maior de todos. Os brinquedos estão sempre bem conservados e a manutenção é feita regularmente. O parquinho tem bastante sombra, o chão é coberto com areia branca (tipo de praia) e possui diversos bancos de cimento para descanso dos pais.

(12) – Piscinas e sauna

O clube possui quatro piscinas: Uma com 30 cm de profundidade para os pequeninos e outra com aproximadamente 70 cm para os “maiorzinhos” e …

… duas piscina para os adultos sendo:

Uma em formato de trevo, com aproximadamente 1,5 de profundidade e …

… uma piscina com raia olímpica.

Neste local também existe o complexo de saunas com sauna seca e à vapor, masculina e feminina.

Próximo as piscinas existe um grande conjunto de toboáguas mas infelizmente ele está desativado há vários anos.

Entre o toboágua e as piscinas está a Lanchonete/bar das piscinas.

Tem vista para a piscina e a represa.

É um local muito agradável e assim como o bar/lanchonete do bocha, também serve porções, e diversos petiscos.

(13) – Campo Central

Este é outro campo de futebol oficial. ele está localizado no centro do clube e conta com vestiário completo.

(14) – Salão Social

O Campestre, antes de ser um clube de campo, já foi uma fábrica e o barracão da fábrica foi transformado em salão social para festas e eventos.

O salão é climatizado e possui um palco com camarins, sanitários e comporta mais de 1500 pessoas. Hoje (09/11/2015) é o maior salão social de Monte Alto.

(15) Quiosques da represa

As margens da represa estão os quiosques mais procurados pelos associados.

Existem quiosques com várias configurações: com uma ou duas mesas, uma ou duas churrasqueiras e até com duas pias. Todos possuem bocal para lâmpadas e tomadas 110V.

Existem dois “mirantes” ou “trapiches” que possibilitam alimentar e observar os ENORMES tambaquis que povoam a represa.

Neste local a pesca é proibida.

 

CONCLUSÃO

Apesar de não possuir áreas específicas e dimensionadas para trailers e motor homes de grande porte, existe muito potencial para isso pois o clube possui diversas áreas que podem, com pouco investimento, propiciar a infraestrutura ideal para os campistas desta modalidade. Para os campistas de barraca, carreta-barraca, e demais equipamentos de porte pequeno já dá pra aproveitar ao máximo as instalações do clube.

De maneira geral, a infraestrutura do clube atende muito bem aos campistas e principalmente às famílias, pois tem diversas opções de lazer para todas as idades. O clube é muito bem cuidado, os funcionários cuidam da manutenção e jardinagem de maneira impecável o que torna a visita e os passeios muito prazerosos pois a limpeza e os demais detalhes de infraestrutura estão sempre à disposição e em perfeito estado de uso.

Com exceção para os dias de eventos de grande porte (carnaval, baile do havaí, etc), onde o grande volume de pessoas e o “barulho” incomoda um pouco, os demais dias do ano, incluindo feriados prolongados, são mais tranquilos e recomendados para as famílias que ali desejam curtir seu merecido descanso.

Bem, acho que consegui resumir bem o clube Campestre em Monte Alto. Qualquer dúvida, crítica ou sugestão serão muito bem vindas.

Os campistas (não sócios) que tem interesse em trazer a família para acampar no clube, entrem em contato comigo pois é necessário obter um convite/autorização para “passar o dia” no clube e existem algumas regras e taxas específicas para cada caso.

Um grande abraço a todos e bom camping.

Preparativos para a viagem…

Como sempre, antes de qualquer viagem é necessário fazer um check-up no trailer para ver se está tudo OK. No meu caso, a viagem é só em dezembro mas já estou tão animado que já estou nos preparativos desde agosto.

Segue abaixo algumas das “mexidas” que eu já realizei até agora:

Primeiro eu criei um armário onde “não existia”. Isso mesmo, esta parte onde fica instalado o aquecedor de passagem estava inutilizada e com apenas a remoção de alguns parafusos e a instalação de três dobradiças eu ganhei um belo armário para organizar algumas coisas que estavam entulhadas na tulha. Respeitando o espaço das mangueiras eu consegui colocar sem nenhuma dificuldade uma mesa, a prancha de body-board, 8 metros de mangueira para esvaziar o holding-tank, um jogo de tênis (kit com raquetes e rede), duas vassouras uma pá de lixo, duas esteiras de praia e um guarda sol e ainda há espaços que podem ser aproveitados, basta soltar a criatividade TETRIS que existe em cada campista…

 

 

Em meu último acampamento eu percebi que a geladeira estava desligando antes de “refrigerar” adequadamente a parte interna. Após analisar a situação com mais calma, notei que o compressor estava desligando devido ao aquecimento, pois a geladeira fica embutida e só existe uma pequena janela para a refrigeração do motor. O que eu fiz foi adaptar um fancooler de computador e um cano de PVC para que o mesmo funcionasse como um exaustor. Comprei uma fonte de 12V para acionar o cooler e liguei junto com o rele da geladeira, desta forma, quando a geladeira liga o cooler liga junto e quando o motor da geladeira desliga o cooler desliga também. O cano de PVC tem 40cm então ele “pega” o ar quente da parte de cima e joga pra fora, fazendo circular o ar frio que é “puxado” pra dentro do compartimento. O primeiro teste foi um sucesso, a geladeira funcionou perfeitamente e não houve aquecimento.

 

Outra modificação foi a mudança da tomada de entrada de energia. A tomada ficava na caixa de fibra na parte da frente do trailer mas as baterias e o sistema elétrico 3×1 fica na parte de trás. O que eu fiz foi simplesmente “furar” o trailer na parte mais próxima do sistema elétrico e instalar a tomada de entrada. Isto facilitou a ligação do cabo/chicote de energia pois sempre que estaciono o trailer as tomadas estão mais perto da traseira do que da dianteira do equipamento.

 

Substitui também a válvula do gás pois a outra estava com problemas no diafragma e com isso não havia um controle correto da pressão do gás impedindo o aquecedor de funcionar e dificultando a utilização do fogão pois cada vez que acendia a chama virava um verdadeiro “maçarico” e sapecava tudo e todos que estavam por perto.

Também fiz a instalação de uma torneira de água potável na pia da cozinha. Instalei uma torneira comum de bebedouro e coloquei uma pequena bomba de 12V acionada por um botão. O galão ou garrafa de água fica em baixo da pia e para beber basta acionar o botão e se servir.

Instalei definitivamente a cafeteira expresso dentro do barzinho.

 

Depois de muito sofrer sem uma escada no trailer e de sofrer ainda mais quando comprei uma escada convencional pois não tinha onde guardá-la eu resolvi o meu problema com uma escada telescópica.

Veja aqui um pequeno vídeo da escada

E é isso…

Quem sabe até o final do mês eu “invento” mais alguma coisa…

Esticadinha de fim de semana (Borborema e Sales)

Este fim de semana foi longo…

400Km rodados, duas novas cidades conhecidas e 4 “prainhas” desbravadas.

Começamos na sexta-feira dia 03/07 no Campestre aqui em Monte Alto. Desta vez fiquei próximo ao lago, no pesqueiro.

O local oferece boa infraestrutura, pontos de luz 110/220, Pias, churrasqueira e uma mesa “por módulo”.

 

No sábado acordamos cedo e fomos para a Praia do Juqueta que fica em Borborema. A “Prainha” como é conhecida é mantida pela prefeitura. O local também possui uma boa infraestrutura contando com 11 quiosques à beira da represa do Rio Tietê.

 

Conversei com o senhor Roberval que permitiu que eu ficasse encostado no quiosque (pelo preço do camping) pois como estava muito frio, não tinha ninguém na prainha.

 

Cada quiosque conta com uma pia, churrasqueira e apenas uma tomada 110V.

Há um carro da guarda municipal de Borborema que faz rondas regulares na Prainha e isso dá um certo conforto e segurança, principalmente a noite.

Existe uma grande área para acampamento com um único conjunto de banheiros que servem toda a praia.

O local indicado para acampamento é plano mas não possui energia nem água.

 

No caso de Motorhomes ou Trailers há necessidade de levar grandes extensões para a energia e mangueiras de água mas…

 

É permitido acampar nos quiosques, desde que não seja colocado lonas de nenhum tipo em volta dos mesmos.

Para Motorhomes e trailers tudo bem, nós temos nosso próprio habitáculo sem a necessidade de lonas. Eu parei tão perto que nem precisei abrir o toldo.

Os quiosques são amplos e a distância entre eles é boa, permitindo uma certa privacidade entre os mesmos. Arrisco a dizer que é possível estacionar um conjunto (motorhome ou trailer) de cada lado dos quiosques sem que isto atrapalhe os vizinhos.

Outro detalhe: Atrás de cada quiosque há uma caixa de inspeção de esgoto. Dá perfeitamente para esvaziar a caixa de detritos sem nenhum problema.

O local é muito bonito e bem cuidado.

A cerveja, embora estivesse um frio danado, estava deliciosa…

Tem um modesto “parquinho” para as crianças e um mini campo de futebol bem cuidado.

 

E o que mais chamou a atenção…

Possui um restaurante que fica aberto até as 18 horas e serve uma porção de peixe porquinho que é fantástica. O local também é palco para shows e apresentações de artistas da região.

 

Resumo: Fomos no Inverno, não havia ninguém na prainha, então eu gostei bastante do sossego mas disseram que no verão é preciso reservar os quiosques com antecedência. O preço do quiosque é R$ 50,00 por dia e pode acampar (Sem lonas). Para acampar na área de camping o custo é de R$ 20,00 por dia. Estes preços não são por pessoa e sim pra família.

Acordamos no domingo, tomamos café e saímos do “Juqueta” rumo ao “rancho” que fica do outro lado do Rio Tietê.

O Lucas já estava com fome e resolveu chupar o dedo… detalhe… o dedão do pé…

A Gabi como sempre morrendo de frio só queria saber quando ela iria comer.

Gabi… Tira o dedo do nariz…

 

Chegamos no rancho por volta do meio dia e tivemos uma surpresa, minha mãe já tinha ido embora. Estava muito frio e como não havíamos ligado pra avisar ela saiu antes do meio dia. Detalhe: Não ligamos pois o sinal de celular na prainha do Juqueta é péssimo.

Bem já estava com vontade de conhecer Sales… então… vamos pra Sales que fica a 60km do rancho. Deixamos o Trailer no rancho e fomos pra estrada.

Chegando em Sales fomos conhecer a Praia do Richelieu.

Há pouca infraestrutura para Motorhomes ou trailers. Mas tem um bom conjunto de banheiros masculino e feminino e vários quiosques.

 

A praia é limpa e dá para as crianças brincarem pois não é funda.

 

Se quiser dá pra parar o equipamento na área para estacionamento dos carros, reservar um quiosque e “puxar água e luz” mas quando perguntei se podia o responsável não soube me dizer pois “nunca ninguém tinha feito isso”. O local para acampar fica do outro lado dos quiosques (um pouco afastado) e não há luz nem água.

Como já disse a praia é limpa, há bastante espaço pras crianças brincarem e mais um detalhe, metade da área dos quiosques está gramada e outra metade é terra.

Os quiosques são pequenos mas possuem Churrasqueira, pia e uma tomada 110V

Não é permitido colocar lonas em volta dos quiosques e não há nenhum restaurante ou mercado de apoio próximo ao local.

Quanto aos preços…

 

Em resumo, não recomendo para trailers ou motorhomes, a não ser que você tenha um plano B pois você pode chegar lá com seu equipamento e ser impedido de entrar ou mesmo ter problemas com a infraestrutura.

 

Saímos do Richelieu e fomos conhecer, ainda em Sales, a praia do Torres.

Outra decepção.

Existem vários quiosques à beira da represa, mas a prainha é bem mais agitada e profunda. Não recomendo para crianças.

O diferencial é que existe um restaurante, mas estava fechado. Parece que só abre na temporada. Bem feito pra mim que inventei de ir lá no inverno né…

Existe dois conjuntos de banheiros, parquinho infantil e os preços são iguais do Richelieu pois ambos são administrados pela prefeitura.

Passamos também na praia do Cervinho… só passamos… nem entrei… pelo visual de fora não dava pra encarar… Resolvemos ir embora.

Já eram três da tarde e ainda não havíamos almoçado. Estávamos quase morrendo de fome quando avistei uma placa “Pesqueiro e Restaurante Paraíso do Peixe”.

Depois de vários “furos n´água” mesmo que o local não fosse um paraíso ela lá mesmo que iríamos comer…

Ufa! Finalmente acertei a mão. O local é muito agradável e acolhedor. Familiar mesmo.

Estava todo enfeitado de festa junina e haviam várias famílias terminando suas refeições no local.

O lugar fica no Sítio São Benedito, em Sales. Encontrei quando voltava da praia do Torres, uns 1000 metros antes de chegar em Sales (Retornando pela estrada vicinal da praia do Torres).

Fomos atendidos pelo seu Gilberto que foi muito atencioso e disse que se quisermos retornar para apreciar uma comida especial, tipo frango caipira com pulenta, ou porquinho a pururuca era só ligar e marcar que ele fazia. Detalhe, a Érica tomou um copão de quentão… eu só fiquei no cheiro, pois ainda tinha que dirigir 140 Km até em casa.

Esta foi a nossa aventura do final de semana… Na próxima semana tem mais… eu acho…

Telefones:

Praia do Juqueta (16) 3266-9200 – Prefeitura de Borborema

(16) 3266-2556 – Seu Joaquim – Praia do Juqueta

 

Pesqueiro e Restaurante Paraíso do Peixe – Sales (16) 997073550 ou 99217-1412 Falar com Gilberto.

 

Acampamento com os amigos

Dias 24 e 25 de janeiro de 2015

Este foi mais um acampamento com os amigos para testar um novo equipamento do campista Fred que veio de São Paulo para curtir o final de semana em Monte Alto. Também estavam presentes os amigos Renato, Rosana e André de Taquaritinga e Nelson e Fernanda aqui de Monte Alto.

Em 2014 o Fred foi para a Disney com a família e na volta aproveitou para fazer umas “comprinhas” de equipamentos por lá. Trouxe na bagagem uma barraca de 4,3 x 3 metros da marca Ozark Trail que é um show, dois colchões infláveis tamanho queem um fogareiro e mais umas coisas muito bacanas para camping.

 

A barraca é muito fácil de montar. Nada de varetas ou ferro soltos, ela vem “dobrada” como um ombrelone.

Basta levantar os seis “pés” da barraca…

… e ela já está montada.

Depois é só erguer os pés e colocar a cobertura que a barraca já está pronta. Notem que o teto é todo com tela o que faz a barraca ficar com uma temperatura agradável mesmo durante o dia.

É muito fácil de montar e ela ainda possui local próprio para instalar ar condicionado. É show de bola.

 

Outra novidade foram os colchões. Eu nunca fui muito fã de colchões infláveis pois já tive dois, um Colleman e um Nautica e ambos só deram dor nas costas. Murchavam durante a noite, quando alguém se mexia de um lado do colchão o outro mexia junto. Se alguém estivesse deitado e por acidente (ou de propósito mesmo) outra pessoa caísse em cima do colchão, a pessoa que estava deitada fazia um verdadeiro salto mortal escarpado de costas direto para o chão. O colchão furava muito fácil (ainda mais com duas crianças e diversos brinquedos na barraca) Enfim, não tive boas experiências com meus colchões mas estes aqui são outra história…

Ele já vem com a bombinha embutida e se você quiser (não é este o caso) ele pode vir com um sistema que mantém a pressão ideal a noite toda (tem um sensor que liga a bomba automaticamente)

Depois de cheio ele é muito estável. Não existem aqueles “gomos” para dar estabilidade ao colchão, ele tem outro sistema que é fantástico, você pode estar deitado e outra pessoa sentar no colchão que você nem percebe. Ele também é muito alto o que facilita deitar e levantar. Este eu aprovo.

 

O fogareiro foi outra novidade pra mim. Já havia visto alguns pela internet mas ao vivo e a cores foi a primeira vez.

Ele funciona com cilindro de gás e vem com um adaptador que pode ser ligado a botijões normais.

Como o queimador é de cerâmica ele resiste bem a pequenos ventos evitando que a chama se apague mas se apagar tem acendedor automático (não queima a ponta do dedo).

Estávamos em 9 adultos e 6 crianças acomodados em quatro barracas (3 iglus e a Ozark) e meu trailer. Foi um belo final de semana para rever os amigos e conhecer novos equipamentos.

 

 

E pra acabar… a pescaria… foi só uma tilápia de uns 2Kg mais ou menos.

Minha Origem Campista

 Acampamento

Acampar não é um hobby é um estilo de vida. Sair da rotina, conhecer lugares novos, pessoas, enfrentar dificuldades e estar sempre disposto a resolvê-las. O espírito campista é livre, não tem fronteiras, não tem hora pra chegar.
Como diz um velho ditado que circula pela rede “A viagem é mais importante que o destino”.

Esta foto é de 1990. Na época meu Tio Sérgio (Conhecido como Pinheiro) tinha uma fábrica de Trailer e MotorHome em São Paulo (PróTrailer). Mas desde os 10 anos, sempre que podia eu acompanhava em suas viagens. Nesta única foto que tenho eu não estava, foi em Guaraci, no Camping Pedregal.

Ainda nesta época meu Pai havia comprado uma barraca da marca ALBA, modelo Casa Grande e fizemos vários acampamentos com ela, porém, a barraca era um “monstro”. Eram dois “sacos” para a barraca e as ferragens (tudo de alumínio) mais um saco grande para os quartos fora as lonas e demais equipamentos. Meu pai tinha um Monza e mesmo com bagageiro eu ia todo apertado dentro do carro por cima das coisas… era uma verdadeira aventura… que delícia…

Estas fotos eu tirei em 2000 quando a vendi a barraca.

Sempre gostei de acampar, quando era mais jovem e praticava rapel nas cachoeiras aqui de Monte Alto eu costumava pernoitar nas serras da região. Eu saía de bicicleta, e de equipamento levava apenas uma rede, cordas, uma lona, uma machadinha, uma faca, um prato com talheres e um canecão (onde fazia o miojo, fervia a água do café, fazia arroz, pipoca e fritava ovo). Costumava dormir em meio a mata ao redor de uma calorosa fogueira onde assava batatas.

Depois que casei continuei com essa mania de acampar e como arrumei uma companheira que topava essas loucuras eu comecei a incrementar o acampamento comprando barraca, caixa térmica e outros acessórios. Trocamos a bicicleta por uma moto (Em 1999 comprei uma Virago 250) e nós íamos a diversos encontros de moto e acampávamos onde dava… depois começamos a procurar os campings por ter mais conforto e infraestrutura (assim dá pra ir mais longe com menos tralhas).

 

Estas são fotos dos encontros de Motos (MegaCicle) em Serra Negra onde nos fizemos presentes em 2001/2002 e 2003, sempre em meados de abril/maio. Não me lembro o nome do Camping mas era em Serra Negra e acampávamos no mini-campo de futebol de uma chácara que virava Camping. Na época nós acampávamos com uma barraca iglu para 2 pessoas… era uma caixa de fósforos mas nos divertíamos muito.

Em 2005 comprei uma barraca maior e… em 2007 chegou a Gabi e em 2008 o Lucas apareceu… filhos… a coisa mais gostosa que pode acontecer na vida de um casal…

Nos três primeiros anos nada de acampamento, tinha coisas mais importantes a fazer, aprender a ser Pai…  mas depois, já com as crianças mais crescidas, comecei de onde havia parado… da barraca…

Abaixo, compartilho alguns momentos de meus primeiros acampamentos em família antes de comprar o trailer.

Fevereiro de 2011

Acampamento no Bancários Campestre Clube (Monte Alto/SP).
Barraca Iglu Delta 5 – Colchão inflável  – Bomba de ar – Fogareiro – três caixas plásticas com “tranqueiras” de camping e meu “uninho” quase que precisa dar duas viagens para carregar tudo.

O clube de campo “Campestre” oferece ótimas instalações. Há “quiosques” com pia, churrasqueira, iluminação e tomadas 110V. Os sanitários são muito bons e limpos e possuem chuveiros quentes. A área de camping também oferece um pequeno parque para as crianças.

Mas se quiser diversão, o Clube tem piscinas adulto e infantil, tobogãs, represa para pesca, quiosques com toda infraestrutura para churrascos, vários campos de futebol, quadras de basquete, vôlei, futebol de salão, além de um grande espaço (barracão) com Cancha de Bocha e mesas de jogos.

Posso garantir que não há experiência melhor e mais gratificante que acampar com a família ou amigos.

Um pouco de tecnologia não faz mal algum em um acampamento. Principalmente para as crianças. Quando for acampar, lembre-se que todos devem se divertir, inclusive as crianças. Separe brinquedos, jogos de cartas, dominó ou tabuleiro preferidos, lanternas (é super divertido caçar formigas com as crianças a noite), roupas quentes, e se possível uma pequena TV/DVD pois quando os pequenos “enjoam” das brincadeiras, nada melhor do que um pouco de TV para acalmá-los.

Junho de 2011

Depois de sofrer um pouco e aprender bastante em várias acampadas, resolvi melhorar a infraestrutura de meus acampamentos. Comprei uma carreta barraca chamada Kabana Camp da Trabucar.

A Kabana Camp é simplesmente fantástica pois já tenho tudo que preciso dentro dela (até roupas e higiene pessoal) e quando resolvo sair pra viajar é só engatar no carro e ir embora. Meu Uno Mile  “puxava” a carreta sem problemas. Além dos colchões (de espuma, nada de inflável), adaptei também à barraca um ar condicionado quente/frio, TV LCD com SKY, cafeteira elétrica, torradeira e um auto-transformador de 5000w, só preciso de uma tomada com qualquer voltagem (110V ou 220V) que minha “casa portátil” está pronta. Toda as outras “bugigangas” de camping também são carregadas na carreta então o carro vai praticamente “vazio”.
Definição de bugigangas: Cadeiras e esteiras de praia, duas mesas de armar com quatro banquetas cada, fogareiro e dois botijões de gás, lampião, churrasqueira, carvão, Duas caixas térmicas grandes, baldes e materiais de limpeza, panelas, talheres, copos e pratos para 12 pessoas, mangueira de água, torneira, vassouras, cobertores, edredons, lencóis e travesseiros, caixa de ferramentas, extensões elétricas, lâmpadas, caixa de som amplificada e rádio, cachaça (não vou entrar em detalhes), lonas, cordas, piscina inflável 200 litros e compressor elétrico (para inflar a piscina mas dá para encher bixigas de festa, bóias e até um pneu murcho), brinquedos pras crianças e alguns alimentos (não perecíveis) e um forno de microondas (para esquentar o leite das crianças)

A barraca é muito segura, já peguei chuva, ventania e até granizo e nem uma gota de água dentro da barraca. Tenho 2 filhos e a barraca é muito confortável para 4 pessoas e comprei também o “quarto da sogra” e quando saio com minha mãe e minha sogra dá pra acomodar até 8 pessoas com conforto pois a Kabana Camp além do “quarto da sogra” tem uma área fechada para montar a cozinha e até outra barraca pequena dentro dela.

No Camping do Campestre eu monto somente os quartos pois já tenho toda a estrutura no próprio camping.

Aqui está a barraca totalmente montada. Ela é bem grande e confortável. Com tempo e paciência dá pra montar e desmontar toda a barraca sozinho. Pra montar sozinho eu levo aproximadamente 1 hora e quatro latinhas de cerveja bem geladinhas 😉

Acampamento em 7 de setembro de 2012

Chegada ao Campestre 7h10

Visão do Quiosque antes de montar a barraca.

Barraca em posição de montagem 7h15. A barraca é leve, dá pra manobrar “na mão” sem precisar do carro.

7h20 – Descarregadas as “tranqueiras” que ficam em cima da carreta.

7h35 – Primeira fase da montagem, o quarto. (Neste acampamento não monto a cozinha da barraca pois já tenho a infraestrutura do clube).

7h45 – Fechamento lateral  e organização dos equipamentos internos da barraca.

8h – O interior da barraca já está com os colchões (de espuma), lençóis e travesseiros. Pronto pra uso.

8h20 – Torneira da pia substituída, piso lavado e equipamentos quase totalmente instalados.

8h30 – Fogão montado e iluminação pronta.

8h35 – Mesa de apoio com isopores OK.

8h55 – Antena SKY posicionada e TV LED 22″ FULL HD com todos os canais OK.

9h – Cinco cervejas bem geladinhas e quase 2 horas depois a barraca está pronta.
DETALHE: É tão fácil que montei tudo sozinho.
Agora é só ligar pra patroa trazer as crianças e curtir o fim de semana.

Ombrelone de apoio para as crianças brincarem na sombra. E pro Pai das crianças tomar cerveja quando o sol está quente demais também…

Acho que não existe prazer maior do que curtir um almoço com a família.

Uma piscininha ajuda na hora do lazer com as crianças.

O resto é só alegria.

Relação dos itens que esta barraca possui:
TV Led 22″ FULL HD
Antena SKY com todos os canais (Pacote completo)
Ar condicionado quente e frio
Microondas
Cafeteira Expresso
Lancheira/Chapa elétrica
5 pontos de luz e 8 tomadas extras
Auto transformador 110-220-110 com 5000W de potência para suportar  todos estes itens acima sem sobrecarregar a rede elétrica do camping.
Duas mesas de montar com oito cadeiras
duas cadeiras de praia
Ombrelone 240x240cm
Galão d´agua com bomba
Kit cozinha completo (panelas, pratos, talheres, copos e demais itens de cozinha)
Fogão duas bocas
Kit limpeza (baldes, vassouras, rodo, produtos, panos e demais itens)
Dois colchões de solteiro (Espuma)
Roupas de cama, mesa e banho completos.
Ferramentas, lonas, cordas, kit de pesca
Um “barzinho” completo com copos, coqueteleira e instrumentos pertinentes (12 litros de bebidas variadas sem contar cerveja e o vinho)

E POR INCRÍVEL QUE PAREÇA TUDO ISSO VAI NA CARRETA-BARRACA.
O único trabalho que tinha quando ia acampar é escolher o local, engatar a carreta e sair…

Endereço do fabricante: http://www.trabucar.com.br

Hoje também não tenho trabalho nenhum com o trailer mas se falar em praticidade e conforto… bem vou deixar isto para as próximas postagens…

Diário de Bordo

E aí pessoal tenho algumas dicas pra vocês:
Visitem o site MaCamp (http://www.macamp.com.br/), lá vocês encontrarão muitas dicas sobre acampamentos, inclusive o site mantém um guia muito bom com os principais (senão todos) os campings espalhados pelo Brasil. Vale a pena conferir. E pra quem gosta ou está na dúvida sobre comprar um trailer visitem o site da Apolo Trailer, você vai se apaixonar com os modelos destas verdadeiras “casas sobre rodas”.
Outra dica é o que eu sempre costumo fazer quando saio para acampar com a família. Quem tem crianças sabe como é difícil conter a ansiedade das crianças, principalmente quando você chega ao local do acampamento. Pensando nisso, elaborei um “Diário de Bordo” que sempre que vou sair de viagem eu atualizo as atividades e tiro duas cópias (tenho dois filhos). O diário serve para que as crianças tenham “o que fazer” enquanto você arruma as malas e depois da chegada ele dá algumas opções para as crianças se acalmarem enquanto você “monta o acampamento”. Eu inseri no Diário do Bordo algumas atividades educativas e que provocam a criatividade e aguçam os sentidos das crianças para que elas registrem alguns momentos da viagem ao mesmo tempo que aprendem sobre geografia, história, fauna, flora, etc. Também coloquei algumas histórias para contar à noite em volta de uma fogueira ou na hora de dormir. O Diário deve ser sempre atualizado antes da viagem e se possível personalizá-lo com o “tema do passeio”. Estou enviando o link neste post.

Diário de bordo

Bom acampamento a todos.